sábado, 12 de novembro de 2011

Eusébio diz que Sporting era “clube dos racistas”

Que falta de classe por parte de Eusébio. Que pena que o talento desportivo nem sempre seja sinónimo de elevação e dignidade.

Não sei se o Sporting de Moçambique era ou não o clube dos racistas, mas mesmo que seja verdade, estas declarações sem classe não deveriam ser ditas por alguém com o estatuto de símbolo nacional.


A antiga glória do Benfica revela que o Sporting não quis pagar a mesma verba que o clube encarnado e que não respeitou a sua família.

Assinei contrato com o Benfica, não assinei nada com o Sporting. É tudo mentira”, afirmou a antiga glória do futebol internacional, numa entrevista à revista ‘Única’, publicada este sábado.

Eusébio conta que o clube encarnado pagou 250 contos à sua mãe e ao irmão mais velho, um valor que o presidente do Sporting da altura, Braz Medeiros, não pensou em cobrir.

Eusébio explica que apenas jogou no Sporting de Lourenço Marques, quando vivia em Moçambique, porque o treinador do Desportivo nunca o “deixou treinar” e porque a “mãe não percebia nada de futebol”.

Sobre o alegado rapto, Eusébio é peremptório: “Então se o Benfica me tivesse raptado, eu iria gostar de uma equipa que me tinha feito isso? Não gosto é do Sporting”.

Para o ex-jogador, a história foi inventada porque, após três meses da sua chegada a Portugal, o clube de Alvalade percebeu o seu valor. E reforça: “Eu nem do Sporting de lá gosto, quanto mais do de cá. Tudo o que hoje sou é graças a mim, aos meus colegas e ao Benfica”.

Na mesma entrevista, o ex-internacional português diz ainda que só não jogou em Itália porque o António Oliveira Salazar, o “padrinho” como lhe chama e com quem se encontrou oito vezes na Assembleia da República, nunca o deixou sair de Portugal.

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