Tinha que ser aposta do orelhas, porque se dependesse do Jorge Jesus, este e o Nelson Oliveira ficavam a rodar eternamente enquanto o Benfica ia buscar jogadores como Melgarejos (que, embora possa ser bom, não me parece melhor que o Nelson) e outros flops.
Mas o que é que o Jorge Jesus tem contra os jogadores portugueses?
As exibições de Rodrigo começam a dar razão a Luís Filipe Vieira, o grande responsável pela contratação do internacional espanhol e também pela permanência do jovem avançado no plantel encarnado esta temporada numa clara aposta pessoal do líder benfiquista.
Quando se deslocou a Madrid para negociar a transferência de Di María, no verão de 2010, o presidente das águias aceitou incluir o jovem avançado nas negociações, baixando assim a fasquia dos 40 milhões inicialmente pedidos aos merengues. Na altura, a decisão de aceitar Rodrigo e avaliá-lo em 6 milhões de euros esteve longe de ser uma opinião consensual na Luz, apesar de se tratar de um internacional Sub-19 por Espanha a quem se augurava um futuro risonho.
Vieira aceitou investir 6 milhões de euros mas teve de ceder às intentos de Florentino Pérez que exigiu ficar com a habitual cláusula de recompra que permite reaver os jogadores vendidos pelo emblema espanhol por aproximadamente o dobro da verba pela qual haviam sido transferidos. Na prática, e neste caso concreto, o Real Madrid poderia resgatar o jogador, de 20 anos, por cerca de 12 milhões de euros até junho de 2012.
No entanto, a aposta de Vieira em Rodrigo fez com que voltasse a investir no avançado espanhol este verão quando se deslocou (novamente) à capital espanhola desta vez para selar a transferência de Fábio Coentrão.
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