sexta-feira, 18 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
Ser benfiquista no Porto é andar com um alvo na testa
sexta-feira, 11 de março de 2011
José Maria Pedroto, um homem bom
1 - A compra de árbitros, já relatada no famoso artigo publicado no jornal A Capital dizia: Pouca gente soube que o muito saudoso José Maria Pedroto esteve a um pequeno passo de ser treinador do Sporting, quando João Rocha era presidente do clube de Alvalade. Tudo estava acertado, pormenor por pormenor , até à mais ínfima partícula de um documento que vinculava as duas partes, pelo menos durante uma temporada futebolística. Porém, no dia em que estava aprazado a assinatura nos papelinhos, Pedroto travou o gesto e subitamente disse para o presidente do Sporting “Esqueci-me de lhe lembrar, mas falta aqui uma cláusula. Está tudo certo, tanto em relação aos meus prémios, como aos meus vencimentos, o caso do apartamento e do carro às ordens, tudo muito bem, mas o senhor presidente esqueceu-se de que eu lhe tinha dito logo no primeiro encontro: só vou para um clube que dê garantia de contar com os árbitros. “Como, não percebo?” Indagou João Rocha, nessa altura pouco habituado a saber o que era certa fatia da arbitragem. Pedroto meteu a caneta na algibeira, levantou-se e apenas disse:“Quinze mil são para mim, mas para os árbitros são precisos outros tantos, caso contrário o Sporting só ganha campeonatos lá para o fim do século”
2 - O racismo para com Mário Wilson também é sobejamente conhecido, tendo o nosso ex-treinador afirmado que, e passo a citar, "Pedroto era intratável e tinha atitudes que roçavam o racismo".
3 - O clima de guerra com a Selecção não é propriamente uma novidade entre o seleccionador e o treinador, Queiroz, enquanto adjunto do Manchester United também teve as suas discussões com Scolari, mas nunca vi tal coisa como os ataques lançados por Pedroto a Mário Wilson, chamando-o de "palhaço" e tantas outras coisas que não sabemos mas imaginamos.
4 - A Guerra Norte-Sul da qual foi o criador, uma guerra imaginária mas ao mesmo tempo real e que só tem uma direcção, essa mesma, do Norte para o Sul. O problema é que eles ainda não perceberam que há muitos e bons benfiquistas no Norte de Portugal e que tal guerra foi o princípio do lamaçal em que se tornou o futebol português. E todos sabemos qual é o animal que se dá bem no meio da lama. O porco.
(Fonte)
terça-feira, 8 de março de 2011
O regresso do sistema ao Minho
Tal como no outro jogo do Minho, em Guimarães, o Benfica foi novamente espoliado até mais não e claramente impedido de ganhar a porcaria do jogo. O culpado desta vez? O covilhanense Carlos Xistra que desempenha uma profissão que dá pelo nome de árbitro, para além de ser colega duma tia minha lá no hospital da Covilhã. Mas árbitro de verdade ele já provou não ser.
O que ficou também provado - e isso é coisa que não consegue esconder de ninguém - é o seu anti-benfiquismo primário, eu diria mesmo irracional, como, aliás, os adeptos do Sporting, do CRAC e até mesmo do Sporting de Braga nutrem pelo Benfica.
O Benfica começou a presente edição da Liga Zon Sagres em desigualdade pontual para com o seu mais directo rival. Estávamos todos avisados ao fim das quatro primeiras jornadas quando todo o país viu que ao clube do norte não se assinalavam penalties contra e para o Benfica nunca era assinalado um único penalty por mais evidente que ele fosse. A liga portuguesa de futebol é uma liga onde vale tudo.
É à força, com trafulhices e conspirações que o clube que foi condenado pela prática de corrupção activa - mas que pelos vistos não foi o suficiente para fazer mudar as coisas... - vai continuando a ganhar com total impunidade e com a capacidade de fazer com que os seus adeptos encham o ego e tenham a lata de se dirigir aos adeptos do Benfica com palavras de gozo e, mesmo assim, carregadas cada vez mais de ódio. O Anti-Benfica é de facto o segundo maior clube português e cada vez tenho mais orgulho em ser benfiquista.
Orgulho-me de pertencer ao maior clube nacional que não pactua com batotices e que só perdeu jogos para a liga esta época, exceptuando o jogo no estádio do CRAC, da maneira que toda a gente viu, mas que nem todos admitem o que viram.
O jogo de ontem ficou marcado por diversos erros da arbitragem e que acabaram por ser decisivos. O Benfica adiantou-se no marcador ainda na primeira parte através de Saviola, mas Javi Garcia foi expulso por suposta agressão ao jogador bracarense Alan - que tem a escola do CRAC e fez uma excelente fita - depois de ter sido este a cometer falta sobre o jogador espanhol do Benfica.
Do livre, que no lugar de ser a favor do Benfica foi revertida para o Sporting de Braga, Hugo Viana, que não sei como é que não acabou expulso, fez golo, contando também com um erro do guarda-redes Roberto. Não falta agora quem não acuse o Roberto pelo frango que deu. Frango, aquilo? Qualquer guarda-redes podia perfeitamente sofrer um golo daqueles. O Roberto estava adiantado e o Hugo Viana aproveitou-se bem disso. Se o Roberto fosse frango como era no início de época, não teria depois realizado umas quantas boas defesas.
O guarda-redes espanhol nos últimos jogos chegou a safar o Benfica com boas defesas (não tivesse ele defendido no estádio da Luz um perigoso remate do jogador do Sporting Matías já perto do fim e se calhar a esta hora o Benfica não estaria na final da taça da liga em Coimbra), portanto é bom que as pessoas não sejam ingratas! Xistra não poupou nos cartões quando os jogadores do Benfica cometiam faltas. Já para os do Sporting de Braga estava quieto!
Porque é que Kaká não foi expulso? E o Hugo Viana? E que dizer do segundo golo, que foi um golão, marcado pelo brasileiro Márcio Mossoró? O jogador do Benfica Airton não foi empurrado antes de a bola sair da linha lateral? Xistra não marcou falta como lhe competia e, no seguimento do lance, Mossoró lá fez o golão.
Parecia o golo da vitória que a Académica marcou na Luz no seguimento duma jogada em que o árbitro careca Cosme Machado fez vista grossa a um penalty claríssimo e que poderia ter dado a vantagem, e quiçá a vitória mais do que certa, ao Benfica nesse jogo. E ainda estávamos, na altura, na primeira jornada do campeonato...
Enfim, para a história fica mais uma derrota do Benfica no estádio AXA. Um estádio duma cidade benfiquista, mas que aprendeu a receber o Benfica com hostilidade. Os adeptos desse clube da treta até já aprenderam com os outros a atirar bolas de golfe para o campo. O que será que vai acontecer ao Sporting de Braga? Tal como o Boavista, o Belenenses e agora o Sporting, também o Sporting de Braga irá pagar por se ter aproximado dos corruptos do Contumil.
O jornal A Bola diz na capa de hoje que o "FC Porto não precisava deste árbitro para ser campeão por mérito". Que mérito? O de ter árbitros da laia do Olegário Benquerença, Cosme Machado, Carlos Xistra e Augusto Duarte? É que se dizem que os jogadores do clube do norte têm mérito depois de ganharem jogos onde não se marcaram penalties contra eles, então se calhar sou eu que não percebo o significado da palavra mérito.
O Benfica foi impedido de revalidar o título de campeão. O motivo? O CRAC não pode passar dois anos seguidos sem ser campeão, pois deve precisar urgentemente dos milhões da Liga dos Campeões. E quase que aposto que sei o motivo: o Correio da Manhã avançou hoje com a notícia de que o clube da fruta e do chocolate não paga ordenados aos jogadores das suas modalidades. Há até atletas - que não recebem um único euro desde o início deste ano - que já decidiram avançar com a rescisão do contrato.
De acordo com o CM, o incumprimento salarial está a gerar indignação nos balneários de hóquei em patins, andebol e basquetebol e há até relatos de casos mais dramáticos, em que atletas tiveram de recorrer a empréstimos de colegas de plantel para cumprirem as obrigações mensais. O mais incrível no meio disso tudo é que a situação não é propriamente nova!
Fontes contactada pelo jornal afirmam que entre os jogadores e treinadores que partilham o Dragão Caixa reina alguma revolta, ao perceberem a diferença abissal entre os milhões que gravitam no futebol e a escassez de fundos nas modalidades dos corruptos (ainda bem que não têm futsal...).
Como é isso possível acontecer num clube supostamente grande? Realmente grande, o FC Porto, só se for de merda. Tal como no futebol, também nas modalidades onde está presente o CRAC parece reinar a podridão, pois mesmo sem estarem aparentemente a receber, os jogadores portistas das modalidades de hóquei em patins, andebol e basquetebol conseguem estar a liderar os respectivos campeonatos.
Na mesma notícia é ainda avançado que o CRAC já terá chegado a acordo para a venda dos direitos de transmissão televisiva de 2013 a 2017: 16, 17, 18 e 19 milhões de euros para cada época de vigência do contrato, sendo que o clube de malfeitores terá a possibilidade de renegociação do contrato com a Olivedesportos do amigo Oliveirinha caso o Benfica renove com essa estação de chulos (claro, só podia ser...).
Isto porque os corruptos só aceitarão receber menos 30% do que o Benfica. Esta última parte, a ser verdadeira, define o montante mínimo pelo qual o Benfica deverá vender os direitos de transmissão televisiva. Em números, 22,86 em 2014, 24,29 em 2015, 25,71 em 2016 e 27,14 em 2017.
Espero bem que o Benfica não renove o contrato com esses chulos. Aliás, espero bem que os adeptos do Benfica se mentalizem de vez para a roubalheira da qual temos sido alvos. Para assistirem ao Sporting de Braga X FC Porto os adeptos dos corruptos só pagavam 10 euros e para o Sporting de Braga X Benfica os preços situavam-se acima dos 60 euros? Como é isso?
O Luís Filipe Vieira bem tinha razão, só foi pena muitos benfiquistas não lhe terem dado ouvidos. O Benfica tem de deixar de encher os bolsos aos chulos. Encham o estádio da Luz e deixem de comparecer nos estádios dos adversários (exceptuando o estádio Alvalade XXI e o do cavalo marinho). Pode ser que assim a liga decida acabar de vez com a toda a merda que tem reinado no futebol português nas últimas décadas.
Ao Benfica ainda restam três competições para vencer. É, de resto, o único clube português nesta situação.
terça-feira, 1 de março de 2011
